Quem somos – Depto. de Oftalmologia da EPM – UNIFESP – HSP – Profissional
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Quem somos

A Oftalmologia da EPM-UNIFESP

Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP teve início em 1937 e há 84 anos forma, com excelência, oftalmologistas e tecnólogos-oftálmicos que atuam nas diferentes regiões do Brasil e no exterior. Participamos da Graduação em Medicina e em Tecnologia Oftálmica, da Extensão e da Pós-graduação da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo; e somos responsáveis pela clínica oftalmológica do Hospital São Paulo – HU e HU2 e pela assessoria ao Banco de Olhos do HSP. Nossa presença é marcante entre as instituições oftalmológicas mais importantes do mundo.

PROF. DR. IVAN MAYNART TAVARES

Chefe do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais

67.599 Consultas
Ambulatorias
44.002 Atendimentos
Pronto Socorro
15.452 Procedimentos
de exames
6.035 Procedimentos
cirúrgicos

Institucional

Nossa história

Trajetória

Um marco da oftalmologia no Brasil

O Serviço de Oftalmologia iniciou seus trabalhos assistenciais e de pesquisas em 1937, mesmo antes da primeira turma desta Escola atingir a sexta série. O Prof. Moacyr Eik Álvaro foi o primeiro catedrático, e fundou, na Rua Condessa de São Joaquim em São Paulo, graças a donativos e recursos próprios, a 1ª Clínica Oftalmológica da Escola Paulista de Medicina.

Com as pequenas taxas cobradas no atendimento aos docentes, foram aos poucos sendo ampliadas as instalações e aparelhamento. Em 1942, com médicos para ali atraídos e com os alunos que se iniciavam na especialidade, Moacyr Álvaro fundou o Centro de Estudos de Oftalmologia, que hoje tem seu nome e que foi berço dos Cursos de Pós-graduação em Oftalmologia e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

1937

Prof. Moacyr E. Álvaro realizou estágio nas melhores clínicas oftalmológicas da Europa e EUA. Ele teve forte atuação internacional, tendo sido o criador dos congressos oftalmológicos nacionais, sul-americanos e pan-americanos. Foi um dos fundadores da Associação Pan-americana de Oftalmologia, membro do International Council of Ophthalmology e Governador do American College of Surgeons.

Em 1945, nesta Casa, instituíram-se os primeiros cursos de especialização em Oftalmologia e, em 1947, o primeiro curso de Ortóptica (posteriormente remodelado e nomeado Tecnologia Oftálmica) no Brasil. A Oftalmologia brasileira deve a Moacyr Álvaro muito do seu desenvolvimento. Permaneceu como professor catedrático até 1959, quando, prematuramente, veio a falecer.

1947

Após a coordenação da Disciplina de Oftalmologia pelo Prof. Moacyr Eik Álvaro, o Prof. Renato de Toledo assumiu a Cátedra, e elaborou a estruturação em Seções Especializadas, onde os residentes e pós-graduandos pudessem estagiar.

O quadro de professores da Disciplina, na época, era composto por Renato de Toledo, como professor catedrático; Rubens Belfort Mattos, José Belmiro de Castro Moreira, Paulo Bei, Milton Correa Meyer, como professores adjuntos; José Carlos Reys e Ricardo Uras, como assistentes; Rubens Belfort Jr., como auxiliar de ensino; e Ernesto Consoni, como colaborador, além das ortoptistas Alexina Ferreira, Dalel Haddad, Maria Cecília Lapa da Silva, Doris Blay e Sueli Muller. Os professores Renato de Toledo e Rubens Belfort Mattos também desempenharam papel fundamental na nossa internacionalização, exercendo importantes funções na Associação Pan-americana de Oftalmologia.

1957

A Oftalmologia sempre contou com a colaboração de profissionais voluntários, e destacamos o saudoso Prof. José Carlos Gouvêa Pacheco, responsável pelo estágio em Oncologia Ocular, uma vez que era chefe da Clínica Oftalmológica do Hospital A. C. Camargo da Fundação Antônio Prudente, além de professor titular livre-docente da Faculdade de Medicina de Mogi das Cruzes e de Taubaté.

Outros professores contribuíram grandemente na formação do Departamento de Oftalmologia: Alexandre Tena Almada, Hamleto Emílio Molinari, José Ricardo Carvalho de Lima Rehder, Mariza Toledo de Abreu, Pedro Paulo Bonomo, Marinho Jorge Scarpi e Paulo Augusto de Arruda Mello. Esses dois últimos se aposentaram como professores titulares, em 2016 e 2019, respectivamente.

1967

Compromisso

Assistência à Saúde

O Departamento, como clínica oftalmológica dos hospitais universitários da UNIFESP, tornou-se referência nacional e em toda a América do Sul em assistência oftalmológica de ponta pelo SUS. Conseguimos oferecer todos os tratamentos aprovados no país, com alta qualidade e alta eficiência, por meio de equipamentos de alta tecnologia e da formação contínua de especialistas, que são referência em suas áreas e estão espalhados por todo o país e pelo mundo. Assim cumprimos funções da Universidade de gerar e semear conhecimento, possibilitando a criação de polos oftalmológicos, em todo o Brasil, por nossos egressos.

Em 2019, foram mais de 106 mil consultas ambulatoriais, mais de 70 mil consultas de pronto-socorro da oftalmologia, mais de 75 mil exames complementares e mais de 9 mil cirurgias microscópicas, contribuindo enormemente para melhorar a saúde oftalmológica da população assistida pelo SUS.

Além do atendimento de rotina, desenvolvemos campanhas comunitárias através de ações preventivas e terapêuticas, em diversos locais do país, dando ênfase especial aos segmentos sociais mais vulneráveis às doenças oculares e à cegueira (crianças e idosos), com programas de sucesso que vão desde o exame de recém-nascidos prematuros até pacientes centenários.

Importante registrar a fundamental contribuição de verbas de emendas parlamentares, de verbas de projetos de pesquisa e de recursos obtidos com cursos organizados pelo Departamento, destacando-se o SIMASP (Simpósio Internacional Moacyr Álvaro), que reúne 2.500 participantes), e o Curso de Ciências Básicas em Oftalmologia, que foi o 1º no país reconhecido pelo CBO, em 1978, contando, nos últimos anos, com mais de 100 residentes de 1º ano de todo o país, Portugal e América do Sul. Ambos são realizados, anualmente, há 43 anos, e nos permitem adquirir tecnologia de ponta para a assistência, ensino e pesquisa.

Evolução

Ensino e pesquisa